Foi como muita alegria, que recebemos a notícia de que o texto original da Nicole Pereira Eugénio, que frequenta o 4º ano, na turma do professor António José Clemente do centro escolar de Ourém Nascente, mereceu uma MENÇÃO HONROSA, por parte do júri do concurso, uma aventura literária 2018, da editora Caminho.
Esta menção foi atribuída a um texto original, escolhido entre 14643 trabalhos participantes.
Parabéns pela distinção.
Aqui fica o trabalho.
Nome: Nicole Eugénio Turma:
4º Ano Centro Escolar Ourém Nascente
No Paraíso
Era uma bela tarde de verão, estávamos todos no sofá. Bem,
quando eu digo todos, quer dizer eu, o meu pai, a minha mãe e a Pipoca. De
repente a minha mãe teve a brilhante ideia de irmos para uma Ilha. Mais tarde o
meu pai encontrou três bilhetes caídos no sótão e nesse mesmo instante ouviu-se
uma voz fininha a voar pela casa fora.
- Vamos sair! – guinchou a minha mãe.
Depois começou a mandar ir fazer a mala, peguei na Pipoca e
lá fomos para o aeroporto. A Ilha para onde fomos, tinha um nome muito
estranho, chamava-se Auinbaue. Quando chegámos estivemos duas horas a tentar
montar a tenda, mas passado esse tempo conseguimos. À hora do almoço comemos
sandes até rebentar. Depois arrumámos tudo e fomos para a água que estava
gelada. Só a Pipoca é que conseguiu lá entrar e salpicou-nos a todos. Mais
tarde tivemos de ir para a tenda porque tinha começado a chover. No dia
seguinte encontrei uma menina, que também estava lá de férias e começámos a
brincar. Jogamos voleibol, futebol e á apanhada. Foi uma tarde em cheio. Mas no
fim acabei por não ir à água, bem pelo menos ganhei alguma coisa, uma comichão
tremenda por causa da areia que se enfia em todo o lado e a água do mar que tem
mais sal que água.
Mais tarde tivemos de ir embora. No caminho para lá fomos de
barco, vi golfinhos, gaivotas e outros animais. Quando chegámos a terra o meu
pai começou a chamar a Pipoca mas percebemos que ela tinha lá ficado e tivemos
de voltar. Só estávamos nós no barco, já era tarde, e o barqueiro estava quase
a adormecer. Em consequência disso adormeceu e o volante virou exatamente para
o lado contrário, e desta vez fomos parar a uma ilha com um nome ainda pior,
chamava-se Casalina. Lá estava tanto frio que parecia que tínhamos passado para
outro mundo. Aquela ilha era completamente um labirinto, mas depois eu tive a
ideia de nos separarmos. Haviam três caminhos, o meu pai foi pelo da esquerda,
a minha mãe foi pelo da direita e eu fui pelo do meio. Depois de chegar ao fim
do meu caminho encontrei uma sala cheia de espelhos, até parecia de propósito,
como se soubessem que eu não gosto nada de me ver a mim própria. O meu pai
disse-me que no fim do caminho dele havia um mini museu de cera onde tinha as
pessoas e os animais que o meu pai odeia como por exemplo: louva deus, cantores
modernos, etc. E à minha mãe saiu-lhe a sorte grande, a meio do caminho dela
encontrou uma sala com as coisas que ela mais gosta, e por causa disso
decidimos ir por lá. Quando chegámos ao fim, não vimos nada e rapidamente
começou-se a ouvir um ladrar vindo do barco. Era a Pipoca que estava dentro de
uma mala!
Estava tudo bem por isso, fomos para casa.
FIM
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